Heavy Rain - Eurogamer
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Heavy Rain - Eurogamer
Vão um pouco mais para baixo.. metam o video a correr.. e comecem a ler o texto.. dá mais pica assim :D
Fantasma.
Sinto-me um fantasma a juntar letras como de almas se tratassem. Sou atraída pela emoção de não saber o que fazer, de não conseguir ver o que quero saber. Ouço um ruído constante lá fora, não são gritos ou gemidos, são gotas de uma chuva incessante de dúvidas e interrogações que fluem pelo meu corpo, dado ao manifesto de uma forma excessiva e que me impossibilita dormir num estado de reflexão anónimo.
Aqueles rebentos que precisam de água para florir, estão a ficar secos e eu devo encontrar uma nova fonte de energia da qual possa extrair deles, provas que os libertem de tamanho pesadelo.
Sigo algo, não sei bem o quê, que anda a roubar a personalidade aos que no futuro serão eu, tu e ele.
Há na região um medo enorme, que comum a muitas outras pessoas, me incomoda e me deixa numa infestante paranóia. Todos andam atrás daquele que domina a arte de dobrar papel, mas faz dessa tamanha habilidade, um acto de inveja pelos que estão vivos. Costuma deixar sempre a sua marca, tanto na vítima, como nos nossos corações.
As pessoas têm chorado, reservando-se à solidão constante de suas casas, junto dos seus rebentos, os quais servem de pretexto para as suas motivações ocultas.
Procuro um assassino em série que tem raptado miúdos de idade tenra nesta pequena terra de uma região inconsciente. O perfil deste desconhecido está a ser investigado pelo F.B.I. nomeadamente pelo senhor Norman Jayden. Não consigo deixar de pensar que pistas ele terá para combater tamanha ameaça. Deparei-me também que as famílias lesadas estão a procurar ajuda em detectives privados e o nome que soa bastante no pano de fundo é de um outrora policia, Scott Shelby. Penso que seja aquele senhor com quem troquei palavras amargas no Motel onde passei a última noite. Não para momentos íntimos com ele, que no entanto desconfiava de algo. O meu problema é não conseguir dormir sobre o assunto e arranjo sempre sitio onde ficar… mas é também o meu mal, pois para conseguir escrever este artigo ainda sem fim próximo fui abastarda e traída pelas minhas estratégias. Falo nomeadamente do clube onde fui distintamente confundida com uma das empregadas e que me levou ao privado com o sujeito a quem queria retirar informações. Ele apontou-me uma arma e eu sem demoras sucumbi aos seus pedidos afrodisíacos, numa miragem da qual me consegui safar recorrendo à violência, mas sem meta no meu caminho jornalístico.
Tirei fotografias aos miúdos que eram afogados, e chorei, o quanto cruel era uma atitude de cobarde quanto aquela a que eu assistia, uma após outra. Numa das tentativas de fotografia mais próxima, deparei-me com um pai em desespero e deprimido, mas que tinha a atitude de procurar o seu filho numa viagem às trevas e exploração de sentimentos e revelações.
Acho que senti que era algo que tivesse a ver comigo, ele olhava para mim de uma forma distinta, não era de paixão, mas um olhar moribundo o qual me cegava também.
Sei que o seu nome era Ethan Mars e andava à procura do seu filho desesperadamente, que tinha desaparecido sem deixar rasto. Seria o filho desde homem moribundo a nova mortalidade? Sei igualmente que tinha recuperado de um coma profundo que teve origem num acidente o qual retirou a vida a um outro filho. Não me imaginava na pele de um personagem triste, mas o que senti quando o confrontei no olhar era de uma adrenalina enorme que movia montanhas somente para encontrar o seu filho.
A minha vida ao envolver-me demasiado pode ser a minha ruína, mas quero ajudar e ser a primeira a dar a novidade de que este ser sem coração está identificado e que as crianças podem voltar a brincar na rua, como era dantes.
Eu sou uma jornalista e preciso de obter informações para desvendar este horrível mistério que nos envolve a todos, como pais, mães, ou simplesmente humanos.
Temos sentimentos e preocupações, coisas que um café, dois cafés, ou mais que três, não serão suficientes para ter um nível de capacidade de resposta face a estas situações. Entretanto continua a chover, umas vezes mais, outras vezes mais fraca, mas a água dilui provas e colabora com o vulto que nos prossegue a todos. Somos cúmplices, somos alvos a quem poderemos atribuir a nossa desconfiança. Isto é uma motivação para continuar… continuará até encontrar o verdadeiro culpado, pois preciso de um nome para terminar este meu artigo de forma completa e relaxante.
Preciso de uma reacção significativa.
Sinto-me um fantasma a juntar letras como de almas se tratassem. Sou atraída pela emoção de não saber o que fazer, de não conseguir ver o que quero saber. Ouço um ruído constante lá fora, não são gritos ou gemidos, são gotas de uma chuva incessante de dúvidas e interrogações que fluem pelo meu corpo, dado ao manifesto de uma forma excessiva e que me impossibilita dormir num estado de reflexão anónimo.
Aqueles rebentos que precisam de água para florir, estão a ficar secos e eu devo encontrar uma nova fonte de energia da qual possa extrair deles, provas que os libertem de tamanho pesadelo.
Sigo algo, não sei bem o quê, que anda a roubar a personalidade aos que no futuro serão eu, tu e ele.
Há na região um medo enorme, que comum a muitas outras pessoas, me incomoda e me deixa numa infestante paranóia. Todos andam atrás daquele que domina a arte de dobrar papel, mas faz dessa tamanha habilidade, um acto de inveja pelos que estão vivos. Costuma deixar sempre a sua marca, tanto na vítima, como nos nossos corações.
As pessoas têm chorado, reservando-se à solidão constante de suas casas, junto dos seus rebentos, os quais servem de pretexto para as suas motivações ocultas.
Procuro um assassino em série que tem raptado miúdos de idade tenra nesta pequena terra de uma região inconsciente. O perfil deste desconhecido está a ser investigado pelo F.B.I. nomeadamente pelo senhor Norman Jayden. Não consigo deixar de pensar que pistas ele terá para combater tamanha ameaça. Deparei-me também que as famílias lesadas estão a procurar ajuda em detectives privados e o nome que soa bastante no pano de fundo é de um outrora policia, Scott Shelby. Penso que seja aquele senhor com quem troquei palavras amargas no Motel onde passei a última noite. Não para momentos íntimos com ele, que no entanto desconfiava de algo. O meu problema é não conseguir dormir sobre o assunto e arranjo sempre sitio onde ficar… mas é também o meu mal, pois para conseguir escrever este artigo ainda sem fim próximo fui abastarda e traída pelas minhas estratégias. Falo nomeadamente do clube onde fui distintamente confundida com uma das empregadas e que me levou ao privado com o sujeito a quem queria retirar informações. Ele apontou-me uma arma e eu sem demoras sucumbi aos seus pedidos afrodisíacos, numa miragem da qual me consegui safar recorrendo à violência, mas sem meta no meu caminho jornalístico.
Tirei fotografias aos miúdos que eram afogados, e chorei, o quanto cruel era uma atitude de cobarde quanto aquela a que eu assistia, uma após outra. Numa das tentativas de fotografia mais próxima, deparei-me com um pai em desespero e deprimido, mas que tinha a atitude de procurar o seu filho numa viagem às trevas e exploração de sentimentos e revelações.
Acho que senti que era algo que tivesse a ver comigo, ele olhava para mim de uma forma distinta, não era de paixão, mas um olhar moribundo o qual me cegava também.
Sei que o seu nome era Ethan Mars e andava à procura do seu filho desesperadamente, que tinha desaparecido sem deixar rasto. Seria o filho desde homem moribundo a nova mortalidade? Sei igualmente que tinha recuperado de um coma profundo que teve origem num acidente o qual retirou a vida a um outro filho. Não me imaginava na pele de um personagem triste, mas o que senti quando o confrontei no olhar era de uma adrenalina enorme que movia montanhas somente para encontrar o seu filho.
A minha vida ao envolver-me demasiado pode ser a minha ruína, mas quero ajudar e ser a primeira a dar a novidade de que este ser sem coração está identificado e que as crianças podem voltar a brincar na rua, como era dantes.
Eu sou uma jornalista e preciso de obter informações para desvendar este horrível mistério que nos envolve a todos, como pais, mães, ou simplesmente humanos.
Temos sentimentos e preocupações, coisas que um café, dois cafés, ou mais que três, não serão suficientes para ter um nível de capacidade de resposta face a estas situações. Entretanto continua a chover, umas vezes mais, outras vezes mais fraca, mas a água dilui provas e colabora com o vulto que nos prossegue a todos. Somos cúmplices, somos alvos a quem poderemos atribuir a nossa desconfiança. Isto é uma motivação para continuar… continuará até encontrar o verdadeiro culpado, pois preciso de um nome para terminar este meu artigo de forma completa e relaxante.
Preciso de uma reacção significativa.
Ingredientes:
1/2 Ironia
24 doses de filosofia da vida
2 dl de metáforas
3 comparações
5 apresentações
1 colher de mistério
1 folha reciclada
1 bocado de papel dobrado
90m no forno
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Re: Heavy Rain - Eurogamer
Depois de abrir esta página não resisti em comentar. Espero que leves isto como uma critica construtiva.
Sendo o objectivo deste trabalho recriar uma notícia sobre o caso de Heavy Rain, e segundo o que me ensinaram na escola, uma notícia é um texto meramente informativo com um registo formal e bastante objectivo. Como é óbvio numa notícia nunca poderá ser usada a ironia, ou metáforas ou comparações (figuras de estilo) este tipo de elementos são específicos do genero de texto literário, e tenho-te a dizer que é um bom texto literário mas nem sequer chega a ser uma notícia.
Boa sorte para o passatempo ;D
Sendo o objectivo deste trabalho recriar uma notícia sobre o caso de Heavy Rain, e segundo o que me ensinaram na escola, uma notícia é um texto meramente informativo com um registo formal e bastante objectivo. Como é óbvio numa notícia nunca poderá ser usada a ironia, ou metáforas ou comparações (figuras de estilo) este tipo de elementos são específicos do genero de texto literário, e tenho-te a dizer que é um bom texto literário mas nem sequer chega a ser uma notícia.
Boa sorte para o passatempo ;D
pc_red- Mensagens : 3
Data de inscrição : 28/02/2010
Re: Heavy Rain - Eurogamer
Primeiro parágrafo:
Sinto-me um fantasma a juntar letras como de almas se tratassem. Sou atraída pela emoção de não saber o que fazer, de não conseguir ver o que quero saber. Ouço um ruído constante lá fora, não são gritos ou gemidos, são gotas de uma chuva incessante de dúvidas e interrogações que fluem pelo meu corpo, dado ao manifesto de uma forma excessiva e que me impossibilita dormir num estado de reflexão anónimo.
Nesse mesmo parágrafo... dou a conhecer:
Sou uma pessoa à partida incógnita, que vai andar atrás de pistas sobre o assassino.
Atraída... dei a entender que tanto pelo perigo de obter tais provas.. como de pessoas, pois Madison vai apaixonar-se.
A chuva é uma constante no jogo.
Corpo dado ao manifesto (cena do strip)
E Madison tem insónias..
Dá para entender muitas coisas do jogo ao longo do texto :D
Sinto-me um fantasma a juntar letras como de almas se tratassem. Sou atraída pela emoção de não saber o que fazer, de não conseguir ver o que quero saber. Ouço um ruído constante lá fora, não são gritos ou gemidos, são gotas de uma chuva incessante de dúvidas e interrogações que fluem pelo meu corpo, dado ao manifesto de uma forma excessiva e que me impossibilita dormir num estado de reflexão anónimo.
pc_red escreveu:
...segundo o que me ensinaram na escola, uma notícia é um texto meramente informativo com um registo formal e bastante objectivo.
Nesse mesmo parágrafo... dou a conhecer:
Sou uma pessoa à partida incógnita, que vai andar atrás de pistas sobre o assassino.
Atraída... dei a entender que tanto pelo perigo de obter tais provas.. como de pessoas, pois Madison vai apaixonar-se.
A chuva é uma constante no jogo.
Corpo dado ao manifesto (cena do strip)
E Madison tem insónias..
Dá para entender muitas coisas do jogo ao longo do texto :D
Netweb- Administração
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Re: Heavy Rain - Eurogamer
"Terão que se colocar na pele de Madison Page (foto da menina) e escrever um artigo sobre o misterioso caso de desaparecimento das crianças e consequentemente morte pelo Assassino do Origami"
Espero que não leves a mal, nem que penses que estou só a teimar contigo mas... num artigo o jornalista ou a jornalista não dizem como se sentem nem se dão a conhecer, embora tudo o que digas em relação a Madison seja verdade só acho que não encaixa de qualquer maneira num artigo. Ainda assim e mais uma vez, boa sorte ;D
Espero que não leves a mal, nem que penses que estou só a teimar contigo mas... num artigo o jornalista ou a jornalista não dizem como se sentem nem se dão a conhecer, embora tudo o que digas em relação a Madison seja verdade só acho que não encaixa de qualquer maneira num artigo. Ainda assim e mais uma vez, boa sorte ;D
pc_red- Mensagens : 3
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