Netweb VS. Lismo

No meu dia de folga do Pingo Doce nada melhor que ir visitar o recém aberto Computerspiele Museum a Berlim, o primeiro e o maior museu totalmente dedicado aos videojogos, pergunto à Lara se quer vir comigo e ela concorda claro, não pode perder a oportunidade de ver a sua colecção inteira ali exposta. Devido a uma ou outra paragem inesperada na viagem cá chegamos mas já está fechado, aborrecidos mas não arrependidos, e decididos a ir embora, eis que a Lara repara numa janela entreaberta, eu acho estranho mas ela vê ali uma oportunidade, diz-me que está habituada a fazer destas coisas, não posso negar.
Uma vez cá dentro e às escuras, entre cabeçadas e apalpadelas acho que está aqui alguém a mais, a Lara acende uma das suas tochas e quem é que eu vejo...o Lismo! Está todo de preto, com um gorro na cabeça e um grande saco, anda a roubar edições especiais. Não tenho outra opção a não ser chamar a policia digo-lhe, mas ele ameaça destruir os jogos Tomb Raider que tem em sua posse, se a Lara assiste a tal coisa fica traumatizada para sempre e isso não posso permitir, então eu cedo, mas com uma condição, enquanto ele continua o seu trabalhinho à luz da tocha...eu faço-lhe umas perguntinhas...

Lismo, como surgiu este nick?
Tenho andado a fazer um esforço para me manter longe daqueles tópicos do género “Como surgiu o teu nick” e agora metes-me entre a espada e a parede, bem já que tem que ser vamos lá. Não fui eu próprio que escolhi este nick, é uma daquelas alcunhas com que os nossos amigos nos baptizam na escola, devia ter eu uns 16 anos na altura, e como era muito “santinho”, ou não (ahahah agora ficaram na dúvida xD) os meus colegas de turma começaram a chamar-me “vândalo”, quando me lemb... ok adiante, mais tarde quando eu pensei que não podia piorar actualizaram para “vandalismo”, mas esta nova versão durou apenas umas duas semanas porque eu próprio sugeri que passasse apenas para “Lismo”, felizmente eles concordaram, até porque era mais fácil de pronunciar e eu também acabei por aceitar bem, pronto é esta a história.
Garanto que o meu nick não tem nada a ver com a situação em que me encontras aqui neste museu.

O que achas dos videojogos com base no LEGO?
Sinceramente acho que não acho nada, sim acho que é isso mesmo, apesar de saber que a maioria deles até são bons jogos dentro do género, divertidos e relativamente bem conseguidos, não me cativam, experimentei uma vez a demo do LEGO Batman: The Videogame e até achei piada, mas não passou disso e com tanto jogo bom a entrar no mercado até agora nenhum jogo LEGO tem lugar na minha colecção, mas um dia quem sabe se fizerem algum baseado num tema que goste realmente eu possa comprar. Gostava de ver um jogo LEGO baseado em GTA, se algum dia isso acontecer compro de certeza! Já estou a imaginar cabeças a rolar, porque o LEGO é mais divertido de se desmontar, para montar tínhamos as prostitutas!

Se um amigo teu fosse a tua casa e te roubasse um acessório de uma Action Figure o que lhe fazias ou dirias?
Dizia-lhe que isso não se fazia porque era feio e depois dava-lhe duas notícias, uma boa e uma má, a boa era que estava perdoado e a má era que o acessório que ele roubou era da Action Figure do Kratos, e que o tipo era mesmo mau!

O que pensas dos jogos com lançamentos anuais?
Acho que é uma politica que não devia ser usada por nenhuma editora ou produtora, é das coisas que mais detesto na indústria, principalmente quando são boas franshises fico realmente triste porque é um facto inegável que um título com um ano de desenvolvimento não alcança a mesma qualidade que alcançaria se tivesse dois ou três anos em produção, já para não referir que cansa a série, cansa o consumidor e automaticamente encurta a longevidade da mesma.
Tenho pena porque quem sofre as consequências são os consumidores, à custa do nosso dinheiro quem ganha são as editoras e produtoras e em troca dão-nos jogos com menos qualidade do que aquela que potencialmente poderiam ter, de maneira que considero uma espécie de traição. Isso é sobretudo revoltante quando estamos habituados a um certo nível de qualidade em títulos que não tem esse ciclo de lançamento e depois adoptam esse método e vemos a sua qualidade geral a cair, é triste.
Já agora aproveito para dizer que para mim o espaçamento perfeito entre sequelas é de três anos, acho que proporciona um bom equilíbrio entre o tempo suficiente para produzir um bom jogo e o sentimento de desejo e saudosismo que cresce no jogador, além disso se todos seguissem este modelo não existia o atropelamento de lançamentos que se tem vindo a verificar cada vez mais.

Concordas com o mercado de jogos usados?
Sim claro, porque não? Só tenho a ganhar com isso, no entanto confesso que é raríssimo vender um jogo que entre na minha colecção porque não me desfaço deles, só mesmo se for repetido o que me acontece muito quando compro mais que uma edição do mesmo jogo ou actualizo para GOTY ou Complete Edition que agora estão na moda. Comprar um jogo usado é ainda menos habitual porque sou obcecado pela perfeição, para mim tem que estar tudo impecável, de maneira que só compro um jogo usado quando não tenho outra hipótese, ou seja quando já não se vende nas lojas, isto acontece muito com edições especiais, alguma que me tenha escapado ou que seja mais antiga, mesmo assim tenho que ver muito bem o estado do produto seja em mão ou em fotos, de qualquer maneira fico sempre com o coração nas mãos até receber as encomendas.
Depois dos 50 tenho definitivamente que deixar de fazer isto.

Achas que as redes sociais deveriam interagir mais com o utilizador usando aplicações baseadas em jogos e filmes e mostrar estatísticas e avanços nos seus conteúdos?
Completamente, adoro redes sociais e qualquer tipo de plataforma que nos permita comunicar e partilhar, isso aliado a um dos meus hobbies preferidos que são os videojogos melhor é impossível! Acho interessantes aquelas aplicações no facebook baseadas em grandes títulos como por exemplo Assassin’s Creed: Brotherhood, Gran Turimo 5, LittleBigPlanet 2, Killzone 3 ou Dragon Age 2, estas foram as que já joguei e gosto especialmente porque nos oferecem diversão directa ao mesmo tempo que nos permite interagir com o mundo desses jogos mas num contexto diferente, algumas delas incluindo os nossos amigos na pele de “mauzões”, e claro porque nos oferecem items para utilizar in-game nos jogos propriamente ditos.
Por outro lado também gosto de ver integração das redes sociais nos jogos, como acontece no Blur em que se pode partilhar tudo e mais alguma coisa no facebook ou twitter, gostava de ver mais jogos assim a apostar forte nisso!

Como paravas o avançar da pirataria na consola da Sony, na PlayStation 3?
Acredito que isso seja uma coisa impossível neste momento, uma vez que é iniciada seja em que plataforma for não há retorno, a informação espalha-se a um ritmo alucinante na internet e ao contrário do PC que já sabe o que isso é há muitos anos as consolas estão a ter essa experiência pela primeira vez nesta geração, não a pirataria porque isso já existia nas consolas anteriores mas sim a partilha de métodos e informações.
No caso da PlayStation 3 um custom firmware chega a casa de qualquer um através de um clique, parece que a Sony não se conforma mas isto toca a todos e não se pode fazer grande coisa, acho que o melhor a fazer é deixar cair no esquecimento dos mídia porque ao entrar em combate directo com os hackers o assunto está sempre na ordem do dia, e eles gostam disso, assim na minha opinião o melhor a fazer é o comum sistema de ban waves.
Há quem diga que o último firmware lançado pela Sony voltou a fechar portas e o que é certo é que desde aí as coisas acalmaram e pouco ou nada se tem falado acerca da pirataria na consola, mas que a há...há!

Achas que notícias sobre casos ou acidentes violentos em que acusam videojogos tem algum tipo de fundamento?
De forma alguma, ainda está para aparecer um videojogo com metade da violência de um filme como Saw por exemplo, filmes esses que até são transmitidos ao público por canais de televisão sendo assim consumidos por muito mais pessoas, no entanto são os videojogos que são sempre o bode expiatório. Vamos lá ver, é perfeitamente normal que alguém que cometa um crime jogue videojogos, porque afinal é uma coisa normal entre os jovens assim como de certeza que essas pessoas já viram muitos filmes extremamente violentos e isso nunca, repito, nunca é referido, porquê? É a ignorância e as palas da sociedade a falar mais alto.
Depois há outro ponto, que é o mais importante, quando acontecem acidentes destes é inegável que a pessoa tem um (ou mais) problemas graves, porque uma pessoa normal mesmo que passasse 12h por dia a jogar Splatterhouse ou a ver filmes violentos era incapaz de matar alguém sem um motivo muito forte ou mesmo completamente incapaz, de maneira que a culpa é da educação que foi dada aquela pessoa, do meio em que cresceu e dos valores que lhe foram transmitidos, não é de mais nada e é importante salientar que os videojogos tem um sistema de classificação etária que infelizmente não parece ser levado a sério e que as consolas tem um sistema idêntico o qual permite que não se possa jogar um jogo a partir de determinada faixa etária definida por nós por exemplo, coisas que a maioria dos pais desconhece.

Quando entras numa loja e vês a possibilidade de experimentar o Kinect vais logo a correr ou ficas longe invejando os que estão a desfrutar?
Nem vou logo a correr nem fico longe invejando os que estão a desfrutar, até porque ainda não vi o periférico ao vivo ou em funcionamento, mas quando isso acontecer prefiro aproximar-me e observar os outros a jogar, assim tiro as minhas conclusões e não faço figuras, o mesmo aconteceu com o PS Move quando o vi pela primeira vez disponível para testar no Jumbo de Aveiro, eheh.
Resumindo, não gosto muito de me expor, sou do tipo observador, mas se queres saber não me agrada nem um bocadinho controlar qualquer tipo de software ou hardware sem um controlador ou apenas com a voz, quando tudo for assim vai ser um pequeno pesadelo para mim, já quando ando na rua tenho que ter sempre alguma coisa nas mãos senão sinto-me desamparado, nem que seja um pé de cabra (just joking xD).

Comprar jogos em Portugal é... (completa a afirmação)
Triste. O que se pode dizer quando se compra um jogo no dia de lançamento no estrangeiro por 45€ ou menos e em Portugal o mesmo custa 70€? Além disso passado 1 mês e pouco os preços lá fora começam a baixar e vêm por aí abaixo até que param nos 20€ mais coisa menos coisa, e isto em apenas meia dúzia de meses.
Lembro-me de ver o Mini Ninjas na Worten por 70€ no final do ano passado já eu o tinha comprado há meses no Reino Unido por 15€, é triste porque nós que frequentamos sites e fóruns estamos informados, mas claro que o consumidor comum desconhece essa opção, muitos deles desconhecem de tal forma que nem que lhes dissesse-mos que se podia comprar lá fora mais barato eles acreditavam, falo por experiência própria, já disse o disse a duas pessoas e elas simplesmente não acreditaram e preferem continuar a comprar cá, viver na ignorância digamos assim.
Para comprar jogos em Portugal uma pessoa é quase obrigada a roubar (é isso, eu estou aqui obrigado!), no entanto parece que as coisas estão ligeiramente melhores ultimamente já que ocasionalmente aparecem algumas promoções em grandes superfícies, vamos lá ver daqui para a frente.

Achas que Duke Nukem Forever vai conseguir uma boa crítica junto dos mídia e jogadores apesar dos seus anos de produção?
Isso vai depender muito de quem o analisar, a verdade é que o sistema e a mecânica de jogo parecem já estar ultrapassadas para os dias de hoje, mas será este um jogo para ser posto à prova lado a lado com a concorrência actual? Não acho, ainda que seja incontornável.
Este é um jogo mais direccionado para os fãs, e só esses irão compreender na totalidade o seu propósito, tolerar os seus defeitos e as rugas da cara e do charuto de Duke.
Portanto o mais provável é haver uma grande disparidade de notas e opiniões bastante divergentes entre críticos e jogadores, no final penso que o jogo se assuma como razoável mas que tenha um grande valor para quem o espera há mais de 1 década. E esperemos que a idade tenha passado ao lado das gémeas.

Que jogo que gostarias de ver renascido?
Não consigo escolher apenas um, portanto deixa cá ver, gostava de ver uma Max Payne Collection com os dois jogos da série remasterizados em HD ou o Grand Theft Auto: Vice City com o mesmo tratamento, e preferia remakes a sequelas porque normalmente hoje em dia estas tendem a “estragar” as séries, GTA IV e o futuro Max Payne 3 mostram sinais disso mesmo, além disso só de imaginar em andar novamente pelas praias de Miami com aquele pôr do sol e a ouvir “Hall & Oates - Out of Touch” enquanto dirigia um carro dos anos 70 ou fazia maratonas a sacar cavalinhos nas motas de cross e pelo caminho passava a ferro as meninas que estavam na praia quase me estala o coração :’)

Nomeia dois jogos da PlayStation 2 que comprarias caso fossem lançados em HD e com suporte a troféus.
Para além dos que referi na pergunta anterior, um deles seria sem dúvida qualquer um da série Metal Gear Solid, de preferência uma Metal Gear Solid Collection, isso seria um sonho e o melhor é que há fortes possibilidades de isso vir a acontecer. O outro podia ser o Okami, um grande jogo que passou “despercebido” a muita gente, são dois bons exemplos que não podiam faltar na minha colecção!

O que é para ti uma edição especial?
Para mim uma edição especial é qualquer edição que não seja normal, basta ter uma capa de cartão ou uns extras físicos para ser uma edição especial que eu vou desejar ter.
Prefiro uma edição apenas com uma sleeve cover bonita a uma caixa de jogo normal que tenha escrito “Limited Edition” e traga uns extras in-game, não me diz nada, daqui a uns anos ninguém se lembra disso enquanto as caixinhas na colecção são intemporais.

O que é preciso para aproveitar Gran Turismo 5 ao máximo?
Para começar posso dizer uma coisa que não precisam, não precisam daquele volante oficial da Thrustmaster
que custa 500€. Mas sim, para aproveitar o jogo ao máximo é preciso um volante com force feedback e com os três pedais, a embraiagem é importante, e alavanca de mudanças, assim como uma TV Full HD e um bom sistema de som de 5.1 canais pelo menos, só assim se aproveita ao máximo!
Recomendo ainda um playseat, podem comprar ou fazer um ao vosso gosto, e que joguem com o HUDs completamente desligados, é tudo!

A Nintendo 3DS foi agora lançada, qual a tua opinião sobre a consola?
Para ser sincero as portáteis da Nintendo não fazem o meu género, não gosto do formato com duas partes de abrir nem de andar a jogar com a stylus, além disso acho o ecrã pequeno, na minha opinião esta nova consola pouco acrescenta em termos de novidades a não ser o 3D sem necessidade de óculos que sinceramente não me faz deseja-la, até porque tem muitos inconvenientes e algumas imposições para que o efeito funcione bem.
A consola tem alguns bons jogos mas nunca a compraria antes de outras opções. Nunca tive uma portátil mas quando decidir comprar uma vou optar pela da Sony em primeiro lugar, pessoalmente agrada-me muito mais em todos os sentidos já para não falar na compatibilidade com a PlayStation 3.
Quanto a vendas acho que a 3DS vai sair que nem pãezinhos quentes.

Na E3 de 2011 a Microsoft vai... (completa a afirmação)
Assistir à conferência da Sony e desejar ter metade dos seus exclusivos...? Eheh
Agora a sério, a Microsoft ou anuncia mais alguns exclusivos que não sejam para o Kinect ou este ano vai ser complicado para aqueles lados, e mesmo assim já vão um pouco tarde. Eu que ando para comprar uma, gostava que anunciassem 2 ou 3 novos IPs de peso vindos de estúdios first-party mas duvido que isso aconteça porque a editora é mais adepta de comprar exclusividades de jogos third-party.
Se eu tivesse apenas uma Xbox 360 estaria preocupado sem dúvida.

Usar o Kinect para criar novas aplicações pode ser considerado pirataria?
Na minha opinião, quando apenas é criado software não é pirataria, não pode ser considerado pirataria uma vez que nem o hardware nem o software do aparelho é alterado, aliás o software nem existe é criado de raiz, além disso só é bom para a Microsoft pois faz vender mais periféricos e não prejudica de forma alguma outros utilizadores. Portanto é só coisas boas!

O Sony Ericsson Xperia Play irá custar 599.90€ em Portugal, concordas com o preço?
Não concordo, é um pouco abusado mesmo, sempre pensei que fosse rondar os 450€. Se este preço se confirmar as pessoas provavelmente vão ficar na dúvida entre comprar o Xperia Play ou investir num iPhone e acho que maior parte vai preferir a última opção o que é compreensível, neste momento o telemóvel da Sony Ericsson não tem estofo para ombrear com o brinquedo da Apple que já tem muitas bases e apoios, primeiro eles têm que conquistar uma boa base de utilizadores e para isso é preciso um preço competitivo, o telemóvel tem um bom hardware e software, tem o apoio da marca PlayStation e uma coisa que mais nenhum tem, controlos dedicados para videojogos, e isso faz toda a diferença, mas não justifica tal preço.


Como seria para ti uma verdadeira edição especial de Uncharted 3?
Essa é fácil, quero uma estátua do Nathan Drake com 30cm!!! É um pouco triste que um jogo com uma personagem tão humana e tão carismática ainda não tenha nem sequer uma única Action Figure, portanto espero que seja desta vez que já está mais que na hora, costuma-se dizer que à 3ª é de vez.
Mas se viesse com uma réplica de um objecto importante presente na história do jogo também era muito bom como por exemplo a adaga do Uncharted 2, neste momento não posso mencionar nenhum objecto em concreto porque pouco se sabe acerca desta nova aventura. Depois claro que tem que trazer um livro de arte e a banda sonora, coisas que não podem faltar, mas com isso não me preocupo muito porque já é praxe.
E o jogo vir numa Steelbook, era pedir muito?

É possível sair um novo Halo nos próximos 2 anos?
Completamente, acho que não será um espanto para ninguém até porque ele já está em produção pelas mãos da 343 Industries, penso que é uma daquelas séries que não vai terminar tão cedo, tem muitas histórias para contar um pouco como Mass Effect por exemplo.
E era bom que nessa altura eu já tivesse uma Xbox 360! Não para jogar Halo porque já joguei e não gostei, mas tem alguns exclusivos que gostava de poder jogar.

Neste momento o que pensas da Activision?
Não quero passar muito tempo a falar dessa editora porque a verdade é que nem isso merece, para mim a Activision é um cancro na indústria, é apenas um mau exemplo e infelizmente o seu rebanho já é grande, ainda que não tão grande quanto a sua ganância e arrogância, isso também é difícil igualar.
Qualquer pessoa sabe que o que move as editoras é o dinheiro, porque ninguém trabalha em troca de bolinhos de chocolate, e se alguém disser que sim lembrem-se sempre “The cake is a lie”, mas tem que existir aqui um meio termo entre gostar do que se faz e tentar ser rentável, para a Activision isso não existe, ela não tem problemas em mostrar que a única coisa que lhe tira o sono é o dinheiro e isso traz consequências para todos nós, séries com lançamentos anuais, o que significa produtos com menos qualidade e saturação do mercado, roubando vendas a outros jogos que provavelmente são mais originais e criativos, fecho de produtoras, resmas delas entre as quais se encontra a Bizarre Creations e como se não bastasse influencia negativamente outras editoras e produtoras, veja-se o caso da Ubisoft que passou a lançar títulos da sua série Assassin’s Creed todos os anos e recentemente a Epic Games disse que gostava de ver um Gears of War todos os anos.
Os resultados estão à vista de todos e não agradam a ninguém.

Como conheceste o Netweb?
Então, foi quando comprei o meu primeiro PC, meti net e depois andava sempre na web, ou estás a falar daquele tipo que é alto spammer e gosta de cantar a músicas como por exemplo a da Abelha Maia pelo headset enquanto joga online?
Esse aí conheci na LusoPlay, tropecei no fórum enquanto pesquisava sobre a PlayStation 3 no google, na altura não me registei porque ainda não tinha a consola e passados uns 3 meses surgiu aquela revolução da passagem para a Eurogamer em que queriam queimar o diefor vivo, eu assisti a tudo, à “morte” da LusoPlay não à do diefor...e ao nascimento da Eurogamer. Só ao fim de 3 meses desta abrir é que me registei e passei a conviver realmente com a personagem, mas era como se já o conhecesse pois como disse já o supervisionava desde a LusoPlay, até porque era o maior spammer de lá logo não era difícil. Curiosamente na altura simpatizei mais rapidamente com o Kill_Rabbit, eheh.
Mas sobre o Netweb a única coisa que tenho a dizer é que ele não mudou nada desde aí...nem vai mudar!

No final a Lara quer a colecção dos jogos Tomb Raider, mas ele não os quer dar, ela com um golpe de subtileza tira-lhos da mão e com a tocha incendeia o saco e o museu, previsível...

Extras:
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